“No nosso tempo, mais do que nunca antes, a maior força dos maus está na cobardia e fraqueza dos bons... Todo o poder do reino de Satanás deve-se à fraqueza facilitista dos Católicos. Oh! Se eu pudesse perguntar ao Divino Redentor, como o profeta Zacarias fez em espírito: Que são essas feridas nas palmas das Tuas mãos? E a resposta seria, sem dúvida: ‘Fui ferido com estas na casa do que Me amam. Fui ferido pelos Meus amigos, que não fizeram nada para Me defender, e que, em todas as ocasiões, se fizeram cúmplices dos Meus adversários.’ E esta censura pode ser dirigida aos Católicos fracos e tímidos de todos os países.”
São Pio X, sermão durante a beatificação de Santa Joana D'Arc (13 de dezembro de 2008)
Acabei de ler na edição on line do jornal italiano Tempi o impressionante relato do católico italiano Domenico Quirico, que passou cinco meses sequestrado por jihadistas na Síria. Quirico passou fome, frio e foi obrigado a ficar desçalco durante o período que esteve no cativeiro. Ele revelou ainda que a maioria dos jihadistas é natural da Somália. Enquanto a grande imprensa brasileira sataniza a ditadura secular de Assad, que garantia liberdade de culto à minoria cristã da Síria, os cristãos sírios - que ainda estão vivos - fogem para a Turquia.
O depoimento de Quirico revela que essa guerra não atende aos interesses do povo sírio, mas os do governo sionista dos EUA, que cobiça o oleoduto que atravessa o território da Síria. Esses jihadistas não passam de mercenários que foram contratados pela Al Qaeda, que foi criada justamente pela CIA, é bom lembrar. É possível que haja outros interesses além do petróleo, mas não sou capaz de apontá-los.
A "Primavera Árabe" me parece um movimento orquestrado pela monarquia da Arábia Saudita e apoiado pelos EUA para restaurar o califado no Oriente Médio. Como existe uma nação judaica no Oriente Médio, é impossível que haja um califado tal como existia antes da Primeira Guerra Mundial.
O que os EUA e a Arábia Saudita vão conseguir será uma nova guerra mundial envolvendo Síria, Egito, Irã, Israel, Rússia e Estados Unidos.
Os cristãos que vivem no Oriente Médio devem estar preparados para morrer por sua fé. Eu, que vivo no Brasil, só posso rezar por meus irmãos de fé.
